quinta-feira, 8 de julho de 2010

Proposta da Guarda Armada avança no Litoral de Santa Catarina.


Proposta da Guarda Armada avança no Litoral
Agentes começam a atuar em Balneário Camboriú em dezembro

ITAJAÍ/BALNEÁRIO CAMBORIÚ - Crianças, idosos e famílias estão perdendo espaço nas ruas e praças municipais para consumidores e traficantes de drogas. Uma escola em Itajaí e as obras do Teatro Municipal de Balneário Camboriú foram incendiadas nas últimas semanas. Para conter esses problemas, as prefeituras de Itajaí e Balneário Camboriú apostam em uma única saída: a guarda municipal armada. O modelo, semelhante nos dois municípios, prevê agentes concursados e treinados em academias de polícia fazendo a segurança patrimonial da cidade.

Em Balneário Camboriú, o projeto avançou. Após aprovação pela Câmara de Vereadores, a prefeitura fez concurso público e 300 homens e 60 mulheres foram selecionados para os testes físicos, marcados para ocorrer entre 16 e 18 de julho. Depois, os candidatos passarão ainda por testes psicotécnico e exames médicos.

– A estimativa é que os primeiros aprovados iniciem o curso pela academia de polícia a partir de agosto. Nossa previsão é que dia 20 de dezembro tenhamos os primeiros 60 guardas municipais armados nas ruas – explica o secretário de Segurança e Incolumidade Pública, Adélcio Bernardino.

Nos dois municípios, há o consenso de que a guarda municipal armada não terá poder de polícia ostensiva e que fará a segurança patrimonial das vias e praças públicas. Apesar da limitação, a presença do profissional nesses locais preveniria as ocorrências, garante Bernardino.

O secretário de Segurança Pública de Itajaí, Carlos Ely, explica que o projeto que cria a guarda municipal armada está nas mãos do prefeito Jandir Bellini (PP). A proposta itajaiense prevê treinamento mais demorado e tempo de estágio para adaptação do profissional na comunidade.

– Prevemos um curso de nove ou 10 meses e três meses de estágio nas ruas. O que queremos é criar guardas que atuem em cada bairro e que conheçam a comunidade – explica Ely.

O projeto da guarda itajaiense prevê a contratação de 120 profissionais, distribuídos em 15 viaturas e espalhados pelos bairros. O custo para a implantação, no primeiro ano, é de R$ 250 mil por mês.

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