quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Prefeitura de BH vai reforçar a Guarda Municipal



PBH vai reforçar a Guarda Municipal
Junia Oliveira - Estado de Minas


A segurança pública e patrimonial está na linha de frente do pacotão de medidas que será lançado hoje pela Prefeitura de Belo Horizonte. A educação e a saúde são algumas das áreas consideradas prioridades de 40 projetos sustentadores, concebidos ao longos dos primeiros oito meses de governo ou herdados da gestão passada. A execução do BH Metas e Resultados está programada para ser concluída em 2012, com um orçamento de quase R$ 8 bilhões. No total, 170 escolas municipais e centros de saúde serão equipados com câmeras de monitoramento, controladas pela Guarda Municipal.

Na terça-feira, o Blog do Benny anunciou que a Prefeitura de BH quer investir R$ 7,5 bi em obras nos próximos quatro anos. Dê sua opinião!

Aumento de trabalho significará também crescimento da corporação – uma das metas dos projetos sustentadores da administração de BH. Por isso, o efetivo previsto em lei da Guarda Municipal de Belo Horizonte já tem data para ficar completo: janeiro do ano que vem, quando ocorrerá concurso para o preenchimento de 600 novas vagas. Atualmente, 1.919 homens e mulheres são responsáveis pela segurança do patrimônio da capital e estão presentes em escolas, centros de saúde, praças e parques, entre outros lugares.

Na terça-feira, durante solenidade de aniversário de seis anos da Guarda Municipal, o prefeito Marcio Lacerda anunciou ainda que, gradativamente, haverá aumento salarial da corporação até a equiparação com os vencimentos da Polícia Militar.

De acordo com o secretário Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial, coronel Genedempsey Bicalho, uma parte do efetivo será deslocada para atuar no trânsito, principalmente depois que for dado aos guardas o poder de multar, assim como ocorre com os agentes da BHTrans – o que pode ocorrer ainda este ano, informou o coronel. “Faltam alguns ajustes finos entre a Guarda e a BHTrans, como controle do talão e questões estatísticas, mas todo o trabalho foi feito de forma a atuar plenamente no trânsito”, disse.

“A Guarda não tem interesse em multar e trabalhará com base no que vai observar nas ruas. O ideal seria atuar na orientação, no controle do trânsito, sem precisar usar dessa ferramenta que, infelizmente, é a forma que temos de coibir abusos no trânsito”, completou.

O armamento, outra questão polêmica, também está sem definição. Foram comprados 300 revólveres, mas, até agora, apenas 30% dos guardas foram treinados para usá-los. A decisão depende de determinação do prefeito, que analisa a possibilidade do uso de instrumentos não letais antes das armas de fogo, que poderão repassadas à PM caso a prefeitura decida mantê-las estocadas. “A guarda é treinada para usar armas e uma parcela dela já foi submetida à avaliação psicológica. Mas continuamos esperando a decisão do prefeito”, concluiu Genedempsey Bicalho.

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